O consumo excessivo de alimentos ultraprocessados na infância tem um grande impacto na saúde da criança tanto no presente como na vida adulta.
Alimentos como biscoitos, salgadinhos, sucos industrializados, doces, e outros de preparo rápido e fácil, estão fazendo parte da rotina das crianças, infelizmente.
Sabemos que o consumo frequente destes produtos está diretamente ligado a obesidade e doenças metabólicas como diabetes e hipertensão.
Os ultraprocessados são ricos em açúcar, gorduras e sódio. Possuem excesso de calorias e baixa quantidade de fibras, vitaminas, minerais e gorduras boas.
Mas não é só a saúde física da criança que pode ser prejudicada ao consumir estes alimentos. Você sabia que o consumo de ultraprocessados em excesso tem impacto na parte cognitiva e até na saúde mental nas nossas crianças?
- Déficit de atenção e memória: Estudos apontam que dietas ricas em ultraprocessados podem prejudicar a concentração e o desempenho escolar devido à baixa ingestão de nutrientes essenciais para o cérebro, como ômega-3 e ferro.
- Desempenho escolar reduzido: A ausência de nutrientes cruciais afeta a capacidade de aprendizagem, enquanto o excesso de açúcar pode causar alterações nos níveis de energia e atenção.
- Alterações de humor: O consumo excessivo de alimentos com alto índice glicêmico pode causar oscilações nos níveis de açúcar no sangue, resultando em irritabilidade e fadiga.
- Risco de transtornos psicológicos: Dietas pouco saudáveis têm sido associadas a sintomas de ansiedade, depressão e comportamento agressivo.
E o que fazer então para reduzir estes danos? Não há outra resposta a não ser: Reduzir o consumo de ultraprocessados e aumentar o consumo de alimentos naturais.
Em casa, não tenha a disposição das crianças guloseimas como salgadinhos, biscoitos, doces, bolinhos, entre outros. Evite comprar.
Nas lancheiras mande sempre frutas e alguma preparação caseira com bolos simples, tortas, pães de queijo. Para facilitar, vocês podem fazer e congelar.
Se organizem para ter mais opções de preparações feitas em casa, para almoço e jantar, e menos comida rápida/lanches.
O futuro da saúde de nossos filhos, está nas nossas mãos. Ou melhor, na nossa cozinha.
Importante dizer que a responsabilidade em ter alimentos e preparações saudáveis em casa, é da família toda, e não apenas da mãe.